HIV – o que é?

O HIV é o Vírus da Imunodeficiência Humana. Ela causa uma infecção crônica que gradativamente, com o passar dos anos, prejudica o funcionamento dos linfócitos CD4 (células sanguíneas importantes para a imunidade do organismo). O HIV não tratado em uma média de 8 anos leva ao desenvolvimento de AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) – uma síndrome de imunodeficiência adquirida. Essa doença faz com que o corpo pare de se defender de qualquer patógeno, e até mesmo uma infecção aparentemente inofensiva se torna uma ameaça à saúde e à vida.

Os primeiros sintomas do HIV

Quando aparecem os primeiros sintomas do HIV? Isso ocorre cerca de 2-3 semanas após a infecção. Após mais 14 dias, os sintomas desaparecem espontaneamente, portanto, o HIV no estágio inicial é frequentemente subestimado pelos pacientes.

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Os primeiros sintomas da infecção pelo HIV são: dor de cabeça, às vezes combinada com outros sintomas neurológicos; cansaço; dor muscular; dor de garganta; gânglios linfáticos aumentados (mais frequentemente no pescoço e nas axilas); boca, esôfago, úlceras genitais ou anais; erupção vermelha.

Deve-se enfatizar que as manifestações cutâneas do HIV desempenham um grande papel no diagnóstico da doença. Uma erupção macular-papular vermelha (semelhante à rubéola) é difícil de perder, pois aparece no corpo, membros e rosto de uma pessoa infectada.

Vivendo com HIV

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As pessoas que ouvem o diagnóstico podem tratá-lo como uma sentença. Enquanto isso, é possível viver com HIV – o tratamento na Polônia é de alto nível e a terapia precoce aumenta as chances de vida longa do paciente.

Como viver com HIV? Viver com HIV, independente do seu regime de medicação, não precisa ser diferente de viver uma pessoa saudável. No entanto, existem aspectos aos quais as pessoas com HIV devem estar atentas para cuidar de si e dos outros.

Estilo de vida

As pessoas com HIV devem tentar comer uma dieta saudável e equilibrada. É bom que sua dieta inclua:

  • Alimentos ricos em amido – pão, sêmolas, batatas, massas, arroz, cereais, banana verde. Esses tipos de produtos são uma fonte de energia, além de fibras e minerais valiosos.
  • Frutas e legumes são a principal fonte de vitaminas.
  • Alimentos que fornecem proteínas, como aves, peixes, feijões.
  • Laticínios – Queijo, iogurte e leite ajudam a manter os níveis de cálcio elevados. Se um paciente com HIV é intolerante à lactose, vale a pena introduzir na dieta kefir ou leite azedo, em que a lactose foi removida no processo de fermentação.
  • Gorduras – óleo ou manteiga não são apenas fonte de ácidos graxos, mas também possibilitam a absorção das vitaminas A, D, E e K.

Também é importante cuidar do nível adequado de hidratação. Fornecer um mínimo de 2 litros de água por dia ajuda no bom funcionamento do corpo e previne os efeitos da desidratação (fraqueza, sonolência, tontura).

A questão do consumo de álcool por pessoas com HIV é interessante. Não há evidências de que beber cerveja, uma taça de vinho ou uma taça de vodca possa afetar adversamente a saúde de uma pessoa infectada. Alguns especialistas dizem que pequenas doses de álcool podem até ser benéficas, reduzindo o estresse e estimulando o apetite. Lembre-se, porém, que o álcool pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções e acelerando a progressão da doença, principalmente se o paciente estiver tomando drogas retrovirais. O uso dessas drogas é uma contra-indicação para o consumo de álcool.